Morador da cidade de São Paulo prefere imóvel a até um quilômetro do metrô. As construtoras perceberam isso e procuram fazer lançamentos nas proximidades das estações. Segundo levantamentos de mercado, 63% dos próximos lançamentos de imóveis residenciais em São Paulo estarão a até 1 km de estações de metrô operantes, em construção ou anunciadas.
Isso não é uma particularidade de São Paulo, pois em todas as cidades que já contam com metrô o fenômeno se repete. Nas cidades da Grande São Paulo, que não têm estações de metrô, as unidades mais próximas de terminais ferroviários e rodoviários também são mais valorizadas e os empreendedores já perceberam isso.
A equação é simples: em grandes cidades, a localização define a qualidade de vida do morador tanto quanto as características físicas do imóvel, como tamanho ou acabamentos. Não só as empresas, mas o próprio governo. A prefeitura de São Paulo, por exemplo, tem projetos para a
“cidade de 30 minutos”, pelo qual o deslocamento do cidadão ao seus destinos nãoi deverá ultrapassar meia hora.
Esse movimento e conceito deverão, em pouco tempo, mudar o modelo de urbanização em São Paulo e em outras grandes cidades. Os carros ficarão nas garagens, o transporte público será melhorado e a cidade será de seus moradores. Essa mudança já está sendo estruturada.
O mercado imobiliário em São Paulo tem dado preferência a imóveis localizados até um quilômetro de distância do metrô, refletindo uma tendência onde 63% dos próximos lançamentos residenciais na cidade seguirão essa proximidade com estações de metrô. Esse fenômeno não se restringe apenas a São Paulo, estendendo-se a outras cidades com metrô existente. A valorização de imóveis perto de estações de transporte público também é observada em cidades da Grande São Paulo. O conceito de "cidade de 30 minutos" tem impulsionado essa mudança, onde a localização próxima a transporte público passa a definir a qualidade de vida dos moradores.