Faria Lima deve ter mais prédios comerciais

Um dos pontos da cidade de São Paulo de maior interesse das empresas de maneira geral deve, em futuro próximo, ser ainda mais interessante. A Avenida Faria Lima, que corta alguns dos bairros mais valorizados da Capital, como Jardins, Itaim e Pinheiros, e que é um dos principais centros financeiros da cidade, terá condições de crescer ainda mais.

Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda do Brasil, autorizou a Prefeitura de São Paulo a ampliar a capacidade construtiva da região, passando dos atuais.

650 mil Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac) para mais de 1 milhão. Os Cepacs são valores mobiliários emitidos pela própria Prefeitura do Município de São Paulo. Cada certificado equivale a determinado valor de metro quadrado para utilização em área adicional de construção ou em modificação de usos e parâmetros de um terreno ou projeto.

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Esses títulos são negociáveis na Bolsa de Valores e permitem que prédios sejam construídos com altura acima do limite anterior de zoneamento. Na Faria Lima, a Prefeitura já conseguiu, até hoje, R$ 1,2 bilhão de vendas de Cepac. Atualmente, além da Operação Urbana Consorciada Faria Lima, a Operação Urbana Consorciada Água Espraiada também utiliza o Cepac.

De acordo com o Portal ZO Imóvel, o preço do metro quadrado para uma sala comercial na Faria Lima custa, em média, R$ 17,8 mil na região dos Jardins; e R$ 15,3 mil, em Pinheiros.