Já afirmamos isso neste espaço, mas nunca é demais: definitivamente, a crise passou para o mercado imobiliário. Informamos que a construção voltou ao ritmo de 2011, que os estoques vêm tendo bom escoamento, que os lançamentos têm boa receptividade e, claro, que os preços não estão mais tão altos.
Mas, mesmo com pequenas altas, o setor não se deixa abalar e nem por isso corre o risco de uma bolha. Em recente levantamento, elaborado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) e pela Zap Imóveis, verificou-se que o preço do metro quadrado em 16 cidades teve uma alta média de 6,1% nos primeiros seis meses deste ano. Mas ficou abaixo da inflação medida pelo Ìndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 3,15% no acumulado do ano. Nos últimos 12 meses, a alta do metro quadrado foi de 11,6%.
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Em valores, a média nacional do metro quadrado é de R$ 6.824, em junho. Nesse sentido, o Rio de Janeiro tem o metro quadrado mais caro, R$ 9.285, com Brasília em segundo lugar, R$ 8.381. São Paulo fica em terceiro lugar, R$ 7.268. A alta na Capital, em seis meses, foi de 5,9% e de 13,9% no ano.
O mercado imobiliário vem apresentando sinais de recuperação, com a construção voltando ao ritmo de 2011 e os estoques sendo escoados de forma satisfatória. Os preços do metro quadrado tiveram uma alta média de 6,1% nos primeiros seis meses do ano, porém abaixo da inflação medida pelo IPCA. Mesmo com essa alta, os preços não estão exorbitantes, sendo que cidades como Curitiba e Rio de Janeiro tiveram maiores índices de aumento. Atualmente, o Rio de Janeiro lidera como a cidade com o metro quadrado mais caro, seguido por Brasília e São Paulo.