Pesquisa realizada pela Inteligência de Mercado da Lopes, empresa de consultoria e intermediação imobiliária, mostra que os bairros da zona oeste têm números que superam os lançamentos de diversas cidades do País, entre elas, capitais como Salvador (BA). Os dados são de setembro, mas ainda valem para análise e comparação.
De acordo com levantamento, nos últimos três anos, a região, que correspondeu a 18% do volume lançado na Capital, teve um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 8,3 bilhões. Só para se ter ideia, a capital baiana, no mesmo período, alcançou um VGV de R$ 8,1 bilhões. De setembro de 2009 a agosto de 2012, foram lançados, na região, 125 empreendimentos residenciais, 213 torres e 16.857 novas unidades.
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São vários os diferenciais que fazem da zona oeste tão interessante para lançamentos. Entre eles, a proximidade do centro, a expansão do metrô (até 2014 novas estações devem abrir), a infraestrutura de serviços, lazer e compras e fácil acesso às marginais Pinheiros e Tietê e de rodovias como Anhanguera, Raposo Tavares e Castelo Branco, que ligam a cidade interior. A zona oeste também conta com bairros que permitem que as pessoas trabalhem, morem e se divirtam no mesmo lugar. São essas “minicidades” que atraem os compradores.
Na região, o valor médio do metro quadrado mais caro é o Vila Madalena (R$ 13.470), seguido de Perdizes (R$ 11.240) e Pinheiros (R$10.690). De outro lado, os mais baixos são Butantã (R$ 5.550) e Vila Sônia (R$ 5.920). Entre os dois polos estão Lapa e Barra Funda, com o metro quadrado em torno de R$ 9 mil. Quanto ao número de dormitórios, são predominantes os de 2 e 3 dormitórios. Esses valores estão entre os mais altos da cidade, somente baixo de alguns bairros da zona sul.
Outro ponto interessante da pesquisa é que a maioria dos compradores (52%) já reside na zona oeste. Essa característica é bem menor em outras regiões: sul (18%), norte (16%), Centro (8%) e leste (5%). Ou seja, quem mora na zona oeste quer mesmo ficar na zona oeste, pelas facilidades e qualidade de vida.